MUDANÇAS TEMPORAIS NO USO E COBERTURA DO SOLO NA BACIA DO RESERVATÓRIO DE PEIXE ANGICAL, TOCANTINS

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Editor Chefe: Marcelo Barcellos da Rosa
Início Publicação: 30/11/1979
Periodicidade: Quadrimestral

MUDANÇAS TEMPORAIS NO USO E COBERTURA DO SOLO NA BACIA DO RESERVATÓRIO DE PEIXE ANGICAL, TOCANTINS

Ano: 2016 | Volume: 38 | Número: 1
Autores: Letícia Pereira dos Santos, Patrick Thomaz de Aquino Martins
Autor Correspondente: Letícia Pereira dos Santos | santospear@gmail.com

Palavras-chave: bacia hidrográfica, impactos, reservatório, sensoriamento remoto, uso do solo

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este trabalho teve como principal objetivo caracterizar os principais usos e cobertura do solo em uma escala temporal de dez anos, antes e após a formação do reservatório da usina de Peixe Angical no Tocantins. Além disso, relacionar o estado de conservação da bacia com características de declividade na área de estudo. Foram utilizadas imagens de satélite Landsat 5 e Landsat 8, para os anos de 2003, 2008 e 2013 para as quais aplicaram-se os seguintes procedimentos: registro, composição das bandas RGB, classificação supervisionada, avaliação da classificação e análise dos dados alcançados. Foram definidas cinco classes: vegetação remanescente, pastagem, água, solo exposto e queimada. A mais representativa foi de vegetação remanescente, ocupando 92,6% da área da bacia em 2013. A classe com maior aumento foi água, devido à formação do reservatório. O relevo da bacia, predominantemente plano, não é um dos fatores primordiais que explica o alto grau de conservação da bacia. Outros fatores como baixo grau de urbanização, poucas rotas de escoamento e solo pobre em nutrientes melhor explicariam o estado de conservação na área analisada. No entanto, apesar de a bacia, se apresentar bastante conservada, é necessário avaliar escalas espaciais maiores que abrangem a hidrografia de outras bacias.