A alface é uma das hortaliças folhosas de grande importância comercial e de maior consumo em todo o mundo. Essa espécie apresenta grande resposta à adubação orgânica, sendo uma das fontes dos adubos orgânicas mais utilizadas na agricultura nordestina o esterco de animal, e na região do sertão paraibano, principalmente o ovino. A utilização do espaçamento adequado é determinante para que a planta possa expressar seu potencial produtivo nos diferentes sistemas de produção. Com o objetivo de avaliar o desenvolvimento da alface em relação a diferentes espaçamentos e a aplicação de doses de esterco ovino em ciclos subsequentes, foram conduzidos dois experimentos durante o período de outubro de 2012 à fevereiro de 2013, na área experimental da Universidade Federal de Campina Grande, localizada no município de Pombal, Paraíba. Em cada experimento os tratamentos avaliados foram: três espaçamentos (0,20 x 0,20; 0,20 x 0,25; 0,25 x 0,25 m) e quatro doses de esterco ovino (0; 20; 40 e 60 t ha-1 ). Foi adotado o delineamento experimental em blocos casualizados, com arranjo fatorial 3 x 4, sendo a três espaçamentos de cultivo e quatro doses de esterco ovino, com quatro repetições. Os maiores espaçamentos promoveram os melhores desenvolvimento e produção das plantas de alface, com valores superiores no segundo cultivo, demonstrando ação do efeito residual da aplicação do esterco ovino, principalmente nos tratamentos que receberam 60 t ha-1 .