A vigilância e os controles transnacionais burocráticos trabalham atualmente a distância para rastrear e controlar até mesmo os movimentos de populações. Para refletir sobre tais políticas de segurança no espaço transnacional, torna-se fundamental o argumento de Bigo que antevê, no atual contexto, aquilo que ele chama de “banóptico”. Combinando a ideia de “exclusão” (bando) de Jean-Luc Nancy com o “óptico” de Foucault, ele indica como as técnicas de elaboração de perfis são utilizadas para saber quem deve ser objeto de vigilância estrita. O diagrama estratégico consiste em determinar uma minoria como excluída, desde discursos de riscos a inimigos internos, passando pelas instituições, como os centros de detenção até as portas de embarque dos aeroportos, cruzando-se com leis e medidas administrativas que singularizam o tratamento de certo grupo.
In order to think about security policies in the transnational space it is essential Bigo’s argument that predicts, in the present context, something he calls “ban-opticon”. Combining the idea of “exclusion” from Jean-Luc Nancy with “optical” from Foucault, the author shows how the of profiling techniques are used to find out who should be the target of strict monitoring. Surveillance and transnational bureaucratic controls work with distance to trace and control even population shifts. The strategic diagram creates an excluded minority, from on discourses of risk to internal enemies, using to institutions such, as detention centers and boarding gates, intersecting with laws and administrative measures to individualize the treatment of a certain group.