A síndrome do imobilismo caracteriza-se por imobilidade no leito por mais de 15 dias, causando alterações no sistema osteomusculares, respiratório, metabólico, entre outros, repercutindo negativamente sobre o organismo. O repouso foi tido como medida terapêutica desde 1960, porém, alguns autores observaram que a imobilização de um segmento corporal pode ser necessária para o tratamento, mas a imobilização do corpo todo pode ser prejudicial. A imobilidade geralmente é decorrente de doença crônico-degenerativa, incapacidade ou inatividade, dessa forma, a situação de restrição ao leito pode ser verificada em ambiente de internação hospitalar, ambiente domiciliar e instituições de longa permanência. Partindo do principio que a mobilização precoce gera benefícios aos pacientes acometidos por lesões, a fisioterapia tem atuação indispensável no tratamento desses pacientes, prevenindo e/ou minimizando os efeitos deletérios causados pelo decúbito prolongado. Este trabalho teve como objetivo a elaboração de um manual para orientações de cuidadores de pacientes acamados que se enquadram na síndrome do imobilismo no leito. Este manual foi elaborado com enfoque na abordagem fisioterapêutica e no que diz respeito as suas indicações e objetivos.