Esta é uma versão, com pouquíssimas modificações, do texto apresentado na mesa-redonda: “Espaços e configurações do labor filológico”, do evento intitulado Encontros com a Filologia, ocorrido na Faculdade de Letras da UFRJ, no segundo semestre de 2018. O texto é um relato de parte do percurso acadêmico de uma das fundadoras do Laboratório de Ecdótica da UFF (LABEC-UFF), sua Coordenadora até o momento, assim como da fundação do referido Laboratório e das atividades desenvolvidas naquele espaço. Versa também sobre a tradição e a inovação que ele, o Labec-UFF, representa ou busca representar nos estudos filológicos, no meio universitário e fora dos muros da academia, tradição essa que tem raízes comuns e estabelece um diálogo da UFF com a UFRJ, nessa área tão importante para os estudos linguísticos e literários, não esquecendo a autora deste texto de buscar trabalhar também com a proposta de Walter Benjamin de “escovar a história a contrapelo”.
This is a lightly edited version of the text presented at the session on Spaces and Configurations of the Work of Philology at the event Encounters with Philology, held at the Faculty of Letters, Federal University of Rio de Janeiro (UFRJ), in the second semester of 2018. The text reports on part of the academic trajectory of one of the founders and current-day coordinator of the Textual Criticism Laboratory at the Federal Fluminense University (LABEC-UFF) and the founding of this laboratory and the activities undertaken there. It also recounts the tradition and innovation that LABEC-UFF represents or seeks to represent in philological studies both inside and outside the academy – a tradition that has shared roots and establishes dialogue between UFF and UFRJ in this area of such importance to linguistic and literary studies. It is worth highlighting that the author of this text also seeks to work with Walter Benjamin’s proposal of “brushing history against the grain”.