Neste editorial eu gostaria de compartilhar com a comunidade um aprendizado: lições aprendidas do que um periódico científico pode proporcionar aos colegas pesquisadores ao optar por não publicar o manuscrito submetido. Em algum momento, a rejeição de trabalhos acontece com todos nós, e pode ser uma experiência de aprendizado e desenvolvimento (Sullivan, 2015). Um dos aspectos mais frequentemente considerados na caracterização de distinção de um periódico científico é a sua taxa típica de aceitação, ou de rejeição, de submissões (McGrail, Rickard, & Jones, 2006). Tendo em vista a relevância desse parâmetro para autores, editores e leitores, pesquisadores nas últimas décadas têm dedicado atenção a investigar variações de taxa de rejeição conforme a área de conhecimento, e evidentemente de um periódico para outro (Hargens, 1988).