Este artigo discorrerá sobre o livro Seguindo a Primavera (1951), de Sílvia de Bittencourt (Majoy), uma recolha de crônicas escritas durante a Segunda Guerra Mundial. Trata-se, muito provavelmente, da única mulher no grupo de jornalistas do Brasil mandados para a Itália, enviada por uma agência americana para acompanhar o Vº Exército dos Estados Unidos durante o conflito. Aqui, pretendo formalizar e fomentar um debate a respeito desta figura singular, primeiramente, pelo seu quase apagamento completo da bibliografia sobre a participação do Brasil na guerra, em segundo lugar, pelos problemas concernentes à concepção de lirismo que o livro propõe.
This article addresses Sílvia de Bittencourt’s (Majoy) Seguindo a Primavera (1951), a collection of chronicles written during the Second World War. The author was sent to Italy by a North American agency to follow the actions of the Fifth United States Army, and was, most likely, the only woman among the Brazilian journalists. Here, I intend to formalize and encourage a debate on this singular figure. Firstly, because of the almost complete oblivion regarding this author in the studies on Brazil's participation in the war; secondly, because of the questions raised by the conception of lyricism proposed in the book.