CRÔNICAS DE UM PASSADO QUE VERDADEIRAMENTE NOS PERTENCE MEMÓRIA E PATRIMÔNIO EM MANUEL BANDEIRA

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ISSN: 21793948
Editor Chefe: Cícero da Silva
Início Publicação: 30/06/2010
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Letras, Área de Estudo: Linguística

CRÔNICAS DE UM PASSADO QUE VERDADEIRAMENTE NOS PERTENCE MEMÓRIA E PATRIMÔNIO EM MANUEL BANDEIRA

Ano: 2017 | Volume: 8 | Número: 1
Autores: A. L. M. Uzêda
Autor Correspondente: A. L. M. Uzêda | andreuzeda@ufrj.br

Palavras-chave: crônica, Manuel Bandeira, memória, modernismo, patrimônio histórico e artístico nacional

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Apresentamos leitura das crônicas de Manuel Bandeira a propósito da temática do patrimônio. Apoiados nos conceitos de “ótica museológica” e “imaginação museal” (CHAGAS, 2006; 2009) referentes à percepção sensível para questões museológicas e patrimoniais, analisamos tais crônicas pelo que denominamos de “visão de mundo patrimonial”. Metodologicamente, selecionamos as crônicas em que defende uma política de preservação, divulgação e educação do patrimônio material e imaterial na imprensa brasileira de 1930 a 1960. Com o estudo, enfatizamos a atuação poética e política do autor – que fora inclusive indicado para membro do conselho consultivo do SPHAN desde 1938 –, no debate preservacionista pós-1930.



Resumo Inglês:

We present a reading of Manuel Bandeira’s chronicles about the subject of heritage. Based on the concepts of "museological optics" and "museal imagination" (CHAGAS, 2006; 2009) regarding sensitive perception for museological and patrimonial issues, we analyze the chronicles by what we call "patrimonial worldview". Methodologically, we selected the chronicles in which he defended a policy of preservation, dissemination and education of material and immaterial heritage in the Brazilian press from 1930 to 1960. With the study, we emphasize the poetic and political author’s performance – who had even been nominated for SPHAN consultant member since 1938 – in the post-1930 preservationist debate.