O texto busca aprofundar dois postulados axiomáticos da teoria do conhecimento pósmoderna – se assim podemos chamá-la – que são sua teoria da linguagem e sua veemente negação do realismo; em seguida, trata essa discussão conceitual trazendo-a mais próxima ao nosso campo, para discutir as premissas e os desdobramentos daqueles postulados na prática da escritura histórica pós-moderna, fundamentada no anti-realismo histórico e no narrativismo. Depois de esboçado o quadro geral, sempre de um ponto de vista crítico, indica algumas diretrizes teóricas para o enfrentamento do argumento anti-realista de que é o discurso que funda, institui, cria a realidade, o mundo, a história.