O artigo propõe abordar o fragmento do estudo desenvolvido no Programa de Pós-Graduação em Educação, na Universidade Federal do Maranhão, tratando o trabalho enquanto categoria ontológica central na constituição do ser social. Parte-se da concepção marxiana aprofundada por Lukács na Ontologia do Ser Social, oferecendo indicativos onto-metodológicos e materialistas às complexificações contínuas e dialéticas das relações sociais em cada momento de superação. Assim, intenta-se ampliar o diálogo acerca da totalidade na práxis humana como ponto de partida necessário à compreensão das determinações constitutivas da realidade concreta fragmentária dos sujeitos, em busca de processos emancipatórios viabilizantes que se autoinvalidam na lógica antitética do capital.
This article proposes to approach the fragment of the study developed on Education Graduation Program at the Universidade Federal do Maranhão, dealing with work as a central ontological category in the constitution of human being. We depart from the enhanced Marxian concept by Lukács on Social Human Ontology, offering onto-methodological and materialistic indicatives to the ongoing and dialectical complexity of social relations in each moment of overcoming. Thus, we try to amplify the dialogue on human praxis totality as a necessary starting point to understand the constituted determinations of concrete fragmented reality of subjects, seeking for emancipating processes that nullify themselves on the unethical capital logic.