Este artigo trabalha as dinâmicas econômicas espaciais da feira livre de São Bento em Cascavel/CE, no âmbito das resistências e/ou transformações das formas de consumo. A interpretação através de um olhar empírico e teórico revela a permanência das feiras livres no contexto das mudanças econômicas e políticas da Região Metropolitana de Fortaleza, onde a feira está localizada. Elas se mantêm no espaço não somente por sua lógica tradicional, mas devido às ações dos agentes que equilibram a organização das feiras com as características do comércio moderno. Reúnem maior flexibilidade quanto à forma e função, para que possam sobreviver às novas tendências socioeconômicas e culturais, e seus agentes (comerciantes, produtores e consumidores) criam estratégias econômicas e espaciais de resistência. Com base nessas questões o texto procura estabelecer a relação entre feira livre e cidade, na perspectiva de contemplar as dinâmicas que orientam a produção do espaço urbano.
This article deals with the spatial economic dynamics of the street market of St. Bento in Cascavel / CE as part of the resistance and / or transformation of forms of consumption. The interpretation through an empirical and theoretical look reveals the permanence of the street markets in the context of economic and political changes in the metropolitan region of Fortaleza, where the fair is located. They remain in space not only for its traditional logic, but due to the actions of the agents that balance the organization of fairs with the characteristics of modern commerce. Gather greater flexibility in form and function, so they can survive the new socio-economic and cultural trends, and their agents (traders, producers and consumers) create economic and spatial strategies of resistance. Based on these questions the text seeks to establish the relationship between free fair and city with a view to addressing the dynamics that guide the production of urban space.
Este artículo revela de la dinámica económica y espaciales del libre mercado de São Bento en Cascavel/CE como la resistencia y / o transformación de las formas de consumo. La interpretación a través de una mirada empírica y teórica revela la permanencia de los mercados en el contexto de los cambios económicos y políticos en la Región Metropolitana de Fortaleza, donde se encuentra la feria. Permanecen en el espacio no sólo por su lógica tradicional, pero debido a las acciones de los agentes que equilibran la organización de ferias con las características del comercio moderno. Reúne una mayor flexibilidad en la forma y función, para que puedan sobrevivir las nuevas tendencias socio-económicas y culturales, y sus agentes (comerciantes, productores y consumidores) crear estrategias económicas y espaciales de la resistencia. En base a estas preguntas el texto busca establecer la relación entre la ciudad y libre mercado con el fin de abordar las dinámicas que rigen la producción del espacio urbano.
