A crescente expansão das cidades, diminuição dos espaços e a conseqüente valorização dos terrenos urbanos nas grandes metrópoles como Belo Horizonte fizeram surgir novos desafios aos setores públicos, privados e em especial na construção civil. Na cidade de Belo Horizonte, entre os anos de 2009 e 2010, houve uma súbita elevação nos valores cobrados para disposição final de resíduos de sólidos, em especial os Resíduos de Construção e Demolição (RCD). Este artigo apresenta o panorama da problemática da destinação final de resíduos sólidos de construção civil na Capital Mineira após o fechamento do aterro da Central de Tratamento de Resíduos Sólidos da BR 040 (CTRS BR040) que estava em funcionamento desde 1975 e encerrou o recebimento de Resíduos de Construção e Demolição (RCD) no final de 2009, as consequências para o sistema de gerenciamento de resíduos sólidos de Belo Horizonte, as modificações ocorridas no sistema de gestão de resíduos em função das altas nos preços de destinação e apresenta algumas alternativas vantajosas ao aterramento de RCD, que vem se tornando um valioso material para construção.