Vampiras e a sexualidade livre das mulheres: uma análise a partir do seriado televisivo “The Vampire Diaries”

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ISSN: 2316-3100
Editor Chefe: Gabriela Medeiros Nogueira
Início Publicação: 30/07/1983
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Multidisciplinar

Vampiras e a sexualidade livre das mulheres: uma análise a partir do seriado televisivo “The Vampire Diaries”

Ano: 2017 | Volume: 26 | Número: 2
Autores: Patrícia Maia Quitschal, Luís Paulo de Carvalho Piassi
Autor Correspondente: Patrícia Maia Quitschal | revistamomentofurg@gmail.com

Palavras-chave: audiovisual, misoginia, sexualidade, vampiros, audiovisual, misogyny, vampires

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Nosso objetivo é verificar a atribuição de um teor de negatividade para a liberação sexual feminina em produtos culturais, focando no seriado “The Vampire Diaries”, considerando a concepção de feminino predominante na cultura ocidental e os significados que a figura da vampira nela adquirem. Para isso, consideramos a cultura de violência contra a mulher, os preconceitos que a justificam e como isso aparece em produtos culturais como parâmetro para comparar a vampira Katherine Pierce e seu duplo, a humana Elena Gilbert, a partir da semiótica. Verificamos que a mensagem a velada é de que Katherine e sua sexualidade exuberante representam o mal, enquanto Elena e sua conduta recatada representam o bem, concluindo que a sexualidade feminina é apresentada de forma negativa, reflexo de valores arraigados na cultura ocidental. A conduta sexual é utilizada como definidor do caráter de personagens femininos em produtos culturais, sendo que a atividade sexual “excessiva” predominantemente acarreta punições.



Resumo Inglês:

Our goal is to check the assignment of a level of negativity to the female sexual liberation in media, focusing on “The Vampire Diaries” TV series, whereas the female design prevalent in Western culture and the meanings that the figure of the vampire drives within it. We consider the culture of violence against women, prejudices which justify it and how it appears in cultural products as parameter to compare the vampire Katherine Pierce and her doppelganger human Elena Gilbert, by using semiotics. The veiled message is that Katherine and your exuberant sexuality represent the evilness, while Elena and conduct your demure represent goodness, concluding that female sexuality is presented in a negative light, reflection of values rooted in Western culture. Sexual conduct is used as the defining character of female characters in cultural products, and sexual activity “excessive” predominantly led to punishment.