Apontamentos etnográficos da defesa animal e seus ativismos nas relações interespécies

Ponto Urbe

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ISSN: 19813341
Editor Chefe: Profª. Drª. Silvana de Souza Nascimento
Início Publicação: 06/08/2007
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Antropologia

Apontamentos etnográficos da defesa animal e seus ativismos nas relações interespécies

Ano: 2020 | Volume: 1 | Número: 26
Autores: M. S. B. Padilha
Autor Correspondente: M. S. B. Padilha | pontourbe@usp.br

Palavras-chave: ativismo anima, etnografia urbana, relações interespécies, antropocentrismo

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O artigo trata das práticas e subjetividades dos ativistas de defesa animal que emergem das relações amigáveis e de exploração interespécies e revê as teorias antropocêntricas da Modernidade. Para tanto, o trabalho escorou-se em uma etnografia dos usos e apropriações dos espaços públicos e privados urbanos por parte destes ativistas neles subdivididos em grupos nas suas lutas diárias contra a exploração e violência a que são submetidos animais domésticos e selvagens em São Paulo. O imbricamento entre ativistas, exploradores e animais resulta numa interferência mútua no direcionamento dos ativismos e da conceitualização desses interlocutores. O estudo faz uso de uma pesquisa participante realizada de 2004 a 2013, e de entrevistas feitas entre 2016 e 2017, junto aos ativistas, que resultou em minha tese de doutoramento financiada pela Capes.



Resumo Inglês:

The article deals with the practices and subjectivities of animal defense activists that emerge from friendly relations and interspecies exploitation, and it reviews the anthropocentric theories of Modernity. To this end, the work was based on an ethnography of the uses and appropriations of urban public and private spaces by these activists subdivided into groups in their daily struggles against exploitation and violence to which domestic and wild animals are subjected in São Paulo. The intertwining between activists, explorers and animals results in a mutual interference in the direction of activism and conceptualization of these interlocutors. The study uses a participant research conducted from 2004 to 2013, and interviews between 2016 and 2017, with activists, which resulted in my PhD thesis funded by Capes.