Este artigo pretende fazer uma reflexão sobre a história como um direito humano, sendo tão fundamental ao indivíduo como a necessidade de comer, beber, morar e vestir. Defendemos que o conhecimento histórico é indispensável para integridade espiritual e o pleno desenvolvimento humano, devendo ser acessível a todos os cidadãos e cidadãs, independente de etnia, gênero e condição social. Para tanto, nos embasamos na Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948 e na Constituição Federal do Brasil de 1988 que tomam a instrução como um bem inalienável para garantir a tolerância e o respeito entre os povos, promovendo a dignidade da pessoa humana. Com efeito, serão postos em diálogo algumas referências historiográficas para pensar a função social e cognitiva da história.
This study aims to make a thought on history like a human right, as fundamental as eat, drink, live or dress. We defend historical knowledge as a necessity for spiritual integrity and full human development, a right which must be available for all citizens, regardless of ethnicity, gender or social status. In this sense, we take in account the Universal Declaration of Human Rights (1948) and the Federal Constitution of Brazil (1988) that see the education as an inalienable asset to safeguard tolerance warranty and respect among people, promoting the human dignity. To do so, the article deal with some historian´s thoughts which help to conceive a social and cognitive function of history.
Este artículo pretende reflexionar sobre la historia como un derecho humano, siendo tan fundamental para el individuo como la necesidad de comer, beber, vivir y vestirse. Argumentamos que el conocimiento histórico es indispensable para la integridad espiritual y el pleno desarrollo humano, y debe ser accesible a todos los ciudadanos, independientemente de su origen étnico, género y condición social. Para eso, nos basamos en la Declaración Universal de Derechos Humanos de 1948 y la Constitución Federal de Brasil de 1988 que toman la educación como un bien inalienable para garantizar la tolerancia y el respeto entre los pueblos, promoviendo la dignidad de la persona humana. De hecho, se pondrán en diálogo algunas referencias historiográficas para reflexionar sobre la función social y cognitiva de la historia.