A revitalização de uma língua minorizada no quadro de Estados de tradição e vocação unitarista provoca discursos reativos contrários. É o caso da Espanha e as línguas que, nas últimas décadas, iniciaram um processo revitalizador, como o catalão. O texto pretende apresentar algumas das principais linhas discursivas contrárias à revitalização e mostrar que, com frequência, são ideologias diversófobas, isto é, que consideram a diversidade linguística como um problema, e também hierarquizadoras, no sentido de que afirmam a superioridade de certas línguas. Uma perspetiva ecolinguística situa-se no polo contrário: é diversófila e igualitarista.
Palavras-chave: Revitalização. Catalão. Ideologias linguísticas. Preconceitos linguísticos. Ecolinguística.