O presente artigo tem como objetivo analisar o embate de forças no interior das diferentes unidades de internação do Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente (CASA), a partir das transformações político-administrativas que vem acontecendo na instituição nos últimos anos. Por meio de observações empíricas realizadas como professor da escola que funciona dentro do complexo Raposo Tavares, localizado na cidade de São Paulo, buscar-se-á descrever por meio da construção de categorias nativas os dispositivos estatais empregados para controlar a rotina das unidades, e como os adolescentes se valem de estratégias específicas para contra-efetuar a organização imposta pelos funcionários.
This article aims to analyze the clash of forces within the diferents units of the Center for Social-Educational Services for Adolescents, from the political changes – administrative institution that has been going on in recent years. Through empirical observations made of the formal school as a teacher that works within the Raposo Tavares complex, located in São Paulo, it is hoped will be assessed by means of the ethnographic accounts on the one hand, the devices used to control the state routine units, and on the other hand, how teenagers make use of specific strategies to make the counter – imposed organization by employees.