Desde o início de seu trabalho na televisão, o diretor Luiz Fernando Carvalho preocupa-se em realizar obras singulares no que tange à estética televisiva e suas possibilidades educativas. Nesse sentido, o diretor compreende que a mídia tevê possui particularidades cuja potência pode modificar a experiência do espectador com as imagens. Este artigo pretende investigar o lugar reservado à educação no mundo de duas produções visuais de sua autoria: Os Maias (2001) e Capitu (2008). Ao percebermos estas obras transcriadas a partir de uma relação intermidiática, estes clássicos podem ser lidos e, agora, vistos sob o signo da teoria dos meios e mediações proposta por Jesús Martín-Barbero (2004,2009), nosso interlocutor nestas investigações.