A circulação de produções de páginas que questionam e buscam reescrever os conteúdos jornalísticos tem sido uma forma comum de contestação dos sentidos informativos em redes sociais. A partir da atuação das páginas Caneta Desmanipuladora e Desesquerdizadora como fenômeno atual das redes sociais, buscamos compreender as estratégias envolvidas nas disputas que tais páginas engendram com os demais veículos de imprensa. Compreendemos tais ocorrências por meio das noções de Paratexto e da percepção de mídia hostil e, por meio de uma análise das publicações das páginas ao longo dos primeiros oito meses de 2017 buscamos compreender como estes espaços tentam se consolidar como arenas de crítica jornalística. Os diferentes exercícios dessas críticas jornalísticas nas duas páginas ensejam questões sobre orientações políticas e suas relações com aspectos de normatividade profissional