Nosso artigo enfatiza certos elementos do que teorizamos como um perspectivismo através da Etnologia ameríndia. Com isso em vista, a efetivação teorética é performada na praxis intercultural: seja em observações ou diálogos, a sugestão é de uma Antropologia da participação, em princípio conectando a ontocosmoecologia Mbyá-Guarani às possibilidades disruptivas da “epistemologia” indígena. Múltiplas etnografias imagéticas são trazidas como exemplificações de momentos de percepção coletiva.