Perfil dos recém-nascidos a termo admitidos na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal da Maternidade Escola Assis Chateaubriand

Revista de Medicina da UFC

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ISSN: 24476595
Editor Chefe: Renan Magalhães Montenegro Júnior
Início Publicação: 30/11/2014
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Medicina

Perfil dos recém-nascidos a termo admitidos na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal da Maternidade Escola Assis Chateaubriand

Ano: 2018 | Volume: 58 | Número: 2
Autores: Ana Caroline Dantas Guedes de Moura, Maria Francielze Holanda Lavor, Victor de Alencar Moura
Autor Correspondente: Ana Caroline Dantas Guedes de Moura | caroldgmoura@hotmail.com

Palavras-chave: neonatologia, nascimento a termo, unidades de terapia intensiva neonatal

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Objetivo: avaliar a admissão de recém-nascidos a termo (RNTs) na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN), considerando as principais causas e o desfecho final. Métodos: trata-se de um estudo retrospectivo, observacional com análise documental de prontuários, realizado na Maternidade Escola Assis Chateaubriand, no período de janeiro a junho de 2016. Os dados foram consolidados utilizando o programa Statistical Package for the Social Science 22 (SPSS) e apresentados em forma de frequência simples, gráficos e tabelas. Resultados: observou-se uma taxa de admissão de RNTs na UTIN de 11,69%, com permanência média de 6,3 dias. As principais patologias responsáveis pelos internamentos foram: respiratórias (35,7%), malformações abdominais/ trato gastrointestinal (TGI) (11,9%), icterícia (7,1%), malformação diafragmática (7,1%) e pós-cirúrgico (7,1%). A comparação entre a necessidade de reanimação e o suporte respiratório utilizado mostrou que RNTs que não foram reanimados ficaram em ar ambiente, ao contrário dos reanimados que ficaram em ventilação mecânica invasiva (VMI), sendo um indicativo de que quanto mais comprometido após o nascimento, maiores as chances de necessidade de suporte respiratório. Conclusão: constatou-se que a assistência neonatal, desde a sala de parto até o desfecho final, com a aplicação de técnicas apropriadas de reanimação e suporte respiratório, fez com que a maioria dos RNTs admitidos tivesse alta (71,4%).