Fatores relacionados à detecção de displasia em pacientes com esôfago de Barrett longo do Hospital Universitário Walter Cantídio

Revista de Medicina da UFC

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ISSN: 24476595
Editor Chefe: Renan Magalhães Montenegro Júnior
Início Publicação: 30/11/2014
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Medicina

Fatores relacionados à detecção de displasia em pacientes com esôfago de Barrett longo do Hospital Universitário Walter Cantídio

Ano: 2018 | Volume: 58 | Número: 2
Autores: Nikaelle Ximenes Rios, Danilo Frota Guimarães, Isabele de Sá Silveira Melo, Cynthia Aben Athar Ponte, Luciano Monteiro Franco, Miguel Ângelo Nobre e Souza, Marcellus Henrique Loiola Ponte de Souza
Autor Correspondente: Marcellus Henrique Loiola Ponte de Souza | souzamar@ufc.br

Palavras-chave: esôfago de barrett, endoscopia, neoplasias esofágicas

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Introdução: pacientes com doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) têm de 10 a 15% de chance de desenvolver esôfago de Barrett. Este pode evoluir para displasia e adenocarcinoma esofágico. Objetivo: avaliar fatores relacionados à detecção de displasia em pacientes com esôfago de Barrett longo. Metodologia: estudo retrospectivo com análise de informações de 18 pacientes com diagnóstico de esôfago de Barrett longo, colhidas de bancos de dados dos serviços de Endoscopia e Patologia e prontuários do Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC-UFC), no período de 2010 a 2015. Os pacientes foram divididos em dois grupos para comparação, grupo sem displasia (N=11) e grupo com displasia/adenocarcinoma (N=7). Resultados: do total de 18 pacientes com esôfago de Barrett longo no HUWC, 72% eram do sexo masculino, 47% tinham mais de 50 anos, 64% apresentavam sintomas típicos de DRGE, 23% eram tabagistas, 77% tinha hérnia hiatal, 50% realizaram fundoplicatura. Não houve diferenças estatísticas destas características entre o grupo com e sem displasia. Entretanto, o grupo com displasia teve uma média de 5 endoscopias/paciente, enquanto o grupo sem displasia teve apenas 2 endoscopias/paciente(p<0,05). Conclusão: O maior número de endoscopias realizadas foi um fator relacionado à maior detecção de displasia/adenocarcinoma em pacientes com esôfago de Barrett no HUWC-UFC.