A partir da problematização levantada pela tese de que o trabalho não seria, hoje, mais a atividade central na formação social capitalista, o artigo pretende examinar a pertinência da categoria trabalho social, tal qual se encontra no pensamento de Marx, com vistas a sustentar, de um lado, o caráter ineliminável do trabalho concreto, enquanto processo que produz valores-de-uso, e, de outro, a vigência contemporânea da lógica do trabalho abstrato.