ESPAÇO ABERTO: Presbiacusia e Saúde Pública.

Revista Espaço

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Telefone: (21) 2285-7546
ISSN: 25256203
Editor Chefe: Wilma Favorito
Início Publicação: 31/12/1989
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Letras, Área de Estudo: Linguística, Área de Estudo: Multidisciplinar

ESPAÇO ABERTO: Presbiacusia e Saúde Pública.

Ano: 2004 | Volume: Especial | Número: 21
Autores: Leila Couto Mattos.
Autor Correspondente: Leila Couto Mattos | lcouto@openlink.com.br

Palavras-chave: Educação de Surdos

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Com um total absoluto de 14.512.803 pessoas com 60 anos de idade o u mais (BRASIL. IBGE, 2001), o Brasil hoje é um país com significativo crescimento da po-pulação idosa. Espera-se alcançar um total de 28,5 milhões de pes-soas, no ano de 2020, com mais de 60 anos. Esse fato, sem dúvi-da, integra o Brasil no panorama mundial de aumento da longe-vidade humana que se estende a limites antes impensados (VERAS, 2003). Uma vez que o quantitati-vo da população idosa vem au-mentando, aumenta a prevalência da presbiacusia que interfere na qualidade de vida do idoso (ROSENHALL, 2001). Segundo esse último autor, a presbiacusia freqüentemente acarreta profun-dos efeitos na qualidade de vida das pessoas idosas, uma vez que interfere diretamente na comuni-cação. Portanto, toma-se necessá-rio desenvolver ações que bus-quem melhorar a qualidade de vida através do restabelecimento do processo comunicativo do idoso, no seio da própria família e da sociedade como um todo. De acordo com COUTO-LENZI (2000), quando um adulto habi-tuado a ouvir normalmente per-de sua audição ou a tem diminu-ída, o desconforto é imediato. As dificuldades começam em relação • ção sonora. Através de nossa práti-ca, é possível perceber que, quan-do começam a usar esse tipo de aparelho sem a necessária edu-cação auditiva, muitas pessoas sentem-se decepcionadas e recu-sam-se a usar. Para que haja be-nefícios com o uso do aparelho é também necessário que se es-tabeleça um programa de educa-ção auditiva. É como reaprender a ouvir. Esse trabalho, sem dúvi-da, poderá devolver ao idoso presbiacúsico o prazer nas r ela-ções sociais e familiares então perdido. Abstract With a total of 14.512.803 à comunicação com as pessoas da própria família, amigos mais próximos, os colegas do trabalho e  depois, nas lojas, na feira e tantas outras atividades sociais. Os cuidados em relação à amplificação sonora não se restringem apenas aos aspectos tecnológicos. É preciso considerar também a reeducação auditiva, a partir do ganho de percepção auditiva possibiltada pelo aparelho de amplificação sonora. Através de nossa práti-ca, é possível perceber que, quando começam a usar esse tipo de aparelho sem a necessária educação auditiva, muitas pessoas sentem-se decepcionadas e recu-sam-se a usar. Para que haja be-nefícios com o uso do aparelho é também necessário que se es-tabeleça um programa de educação auditiva. É como reaprender a ouvir. Esse trabalho, sem dúvi-da, poderá devolver ao idoso presbiacúsico o prazer nas relações sociais e familiares então perdido.



Resumo Inglês:

With a total of 14.512.803 people aged sixty years or more (BRASIL. IBGE, 2001), BRAZIL is today a country that has a significant growth in its population of elderly people. We expect to reach a total of 28, 5 million of elderly people by 2020 who have reached sixty years or more. This, nodoubt, includesour country in a world panorama of ongevity increase, which goes beyond the limits previously considered (VERAS, 2003). As the number of the elderly population increases the presbyacusis pre-valence tends to increase too, which affects the elderly 's quality of life (ROSENHALL, 2001). So, it is necessary to develop specific action in order to improve the quality of life of the elderly hrough re-establishment of the communicative process into the family and community as a • whole. According to COUIO-IENZI • (2000), when an adult with normal hearing starts to tose it or the hearing ability starts diminish, the discomfort appears immediately . These difficulties begin in relationships with communication with f amily, friends, colleagues, shopping and • other social situations. On the other hand, taking care of a hearing aid involves not only the technological aspects. It's necessary to consider the hearing education possible from the full use of the residual hearing. The residual hearing must be taken through a specific program for elderly people, which is possible because of the gain over the residual hearing that is possible through hearing aids. Through our practical experience, we 've noticed that many people when starting to use hearing aids without the necessary hearing education experíence considerable  disappointment. So, some of them refuse the hearing aids. ln arder to get benefits from the hearing aid it's necessary to follow a bearíng education program. It is like: learning to hear. Thís work can contribute very much in helping elderly people to regain the pleasure of relationships with f amily and the community, which they had lost.