O presente artigo aborda as consequências das reformas educacionais, ocorridas a partir da
promulgação da Constituição Federal de 1988, na educação básica. Essas reformas foram
elaboradas sem a participação social, fazendo com que haja ainda no paÃs um elevado
número de pessoas não alfabetizadas, um grande percentual de analfabetos funcionais, a
não universalização do atendimento escolar, baixa qualidade do aprendizado e uma escola
com dificuldades de cumprir o papel de preparar o cidadão para a vida e o trabalho. Além
disso, as polÃticas educacionais levaram um longo tempo, após a Constituição, para serem
aprovadas e não atenderam às reivindicações e expectativas dos trabalhadores da educação.
Contudo, nos últimos três anos houve mudanças na estrutura da educação brasileira levando
a alguns avanços; mas, ainda, há desafios a serem superados. O autor conclui chamando a
atenção para a importância da participação, organização e intervenção das entidades
organizadas dos movimentos sociais para que os desafios presentes na educação sejam
superados e esta esteja no rumo certo.