Neste estudo, discute-se de que maneira a indústria cultural interpela,
nomeia e ressignifica as práticas sociais, polÃticas e culturais do meio rural
mediante contÃnuos deslocamentos semânticos dos quais emerge um rural
idealizado e sem contradições. Tais práticas discursivas são hegemonicamente
determinadas e pautadas pelos interesses diretos ou conectados ao
agronegócio e pelas suas potencialidades de consumo de bens materiais e
simbólicos. Em consequência, definem, também, o conteúdo e as estéticas
expressivas dos dispositivos comunicacionais voltados para o meio rural.
This paper discusses how the cultural industry challenges, names, and reframes the
social, political, and cultural policies in rural areas through continuous semantic
shifts, from which emerge an idealized and contradiction-free rural environment.
Our hypothesis is that these discursive practices are defined by hegemonic practices
and guided by direct interest or interest connected to the agribusiness and their potential
consumption of material and symbolic goods. As a result, this also defines the
content and aesthetic expression of the communication devices directed towards the
rural environment.