Neste artigo apresentamos uma discussão acerca da educação e promoção em saúde da pessoa idosa com base em estudo empÃrico de cunho qualitativo, que teve por objetivo analisar os modos como os discursos são produzidos no âmbito polÃtico e como são subjetivados. Obtivemos os dados a partir de entrevistas semiestruturadas realizadas com idosos(as) e profissionais diretamente envolvidos na implementação das polÃticas públicas de saúde voltadas à população idosa. Após breve discussão das diretrizes preconizadas por tais polÃticas, apresentamos os resultados, os quais evidenciam que os profissionais significam a atividade fÃsica como principal estratégia para a promoção de uma "velhice saudável" e que os discursos dos idosos reproduzem, em grande medida, essas construções. A noção foucaultiana de biopoder e algumas noções advindas dos estudos culturais nos ajudaram a entender como os indivÃduos são subjetivados em relação ao que é preconizado como modo saudável de viver.
In this paper, we present a discussion on health education and health promotion among elderly people, based on empirical studies of qualitative nature is presented, with the aim of analyzing the ways in which discourse is produced within the political sphere and how these are subjectivated. We obtained the data through semistructured interviews with elderly people and with professionals who were directly involved in implementing public healthcare policies geared towards the elderly population. After briefly discussing the recommended guidelines for such policies, we present the results. These show that professionals regard physical activity as the principal strategy for promoting "healthy old age", and that elderly people's discourse reproduces these constructions to a large extent. Foucault's notion of biopower and some notions stemming from cultural studies helped us to understand how individuals are subjectivated in relation to what is advocated as a healthy way to live.
En este artÃculo presentamos una discusión sobre la educación y la promoción en salud del anciano con base en estudio empÃrico de cuño cualitativo que tuvo por objeto analizar los modos en que los discursos se producen en el ámbito polÃtico y como son subjetivados. Obtuvimos los datos a partir de entrevistas semi-estructuradas realizadas con ancianos (as) y profesionales directamente relacionados con la implementación de las polÃticas públicas de salud dirigidas a la población anciana. Tras breve discusión de las directrices preconizadas por tales polÃticas, presentamos los resultados, los cuales ponen en evidencia que los profesionales atribuyen a la actividad fÃsica la principal estrategia para la promoción de una "vejez saludable" y que los discursos de los ancianos reproducen, en gran medida, estas construcciones. La noción foucaultiana de bi-poder y algunas nociones oriundas de los estudios culturales nos ayudaron a entender como los individuos optan por la subjetividad en relación a lo que se preconiza como modo saludable de vivir.