Bravura Indômita: entre a fábula e a trama

Anuário De Literatura

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Pós-Graduação em Literatura - Centro de Comunicação e Expressão - Campus Universitário - Trindade - Florianópolis
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ISSN: 21757917
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Início Publicação: 30/11/1993
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Letras

Bravura Indômita: entre a fábula e a trama

Ano: 2012 | Volume: 17 | Número: 1
Autores: Sharmilla O'hana Rodrigues da Silva
Autor Correspondente: Anuário de Literatura | revistadapos@yahoo.com.br

Palavras-chave: literatura, cinema, adaptação, Bravura Indômita

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Neste artigo, analisam-se o romance Bravura Indômita, escrito por Charles Portis e publicado em 1968, e suas duas versões para o cinema, realizadas em 1969 e em 2010. Parte-se dos conceitos de fábula e trama – também conhecidos como fábula e enredo, narração e mostração, estória e discurso – que indicam que várias narrativas podem ser criadas a partir de uma única. Usam-se os estudos desenvolvidos por Seymour Chatman, Umberto Eco, Hélio Guimarães, Linda Hutcheon, Linda Seger, Ismail Xavier, André Gaudreault e François Jost para entender como estes conceitos funcionam na relação entre literatura e cinema. Para reflexão sobre os dois filmes, recorrem-se as resenhas publicadas por Isabela Boscov, Yuri Celico, Thiago M. Correia, Marcelo Hessel, André Sollito e Rubens Ewald Filho. Percebe-se que a adaptação é um processo de reconstrução textual em que o indivíduo insere suas experiências pessoais e sociais. Logo, as duas versões fílmicas de Bravura Indômita se configuram como interpretações de diferentes leitores – neste caso, os cineastas Henry Hathaway e Joel e Ethan Coen.