Sem negar as inquestionáveis contribuições metodológicas que podem representar as TIC - no contexto de adaptação do ensino à s mudanças históricas que estão tendo lugar, esta comunicação pretende ser um convite à reflexão auto-crÃtica das possÃveis conseqüências sócio-cognitivas de determinado uso "abusivo" das mesmas. Basicamente, trata-se de analisar o modo pelo qual isso poderia derivar no triunfo de uma nova cultura afásica: uma cultura sem palavras, em que o "hiperrealismo" enganoso da Imagem onipresente implica uma destruição (iconocrática e iconofágica) da linguagem verbal como mediador não só do processo de ensino-aprendizagem, mas também das relações do sujeito-aluno consigo mesmo e com os demais. A partir do enfrentamento responsável da situação pós-moderna, o que aqui se questiona, definitivamente, é a implantação crescente de uma espécie de ensino-espetáculo, de um ensino reduzido ao simples Simulacro (consumista) de si, na perda da Palavra como veÃculo de um pensamento capaz de marcar distâncias com respeito aos diagramas normalizadores do novo Capitalismo (Disciplinar) de Redes e a Cultura (Global) do Medo.
Without denying the unquestionable methodological contributions of the new Information and Communication Technologies to the adaptation of teaching methods to the historical changes that are under way, this article encourages self-critical reflection on the possible socio-cognitive consequences of the exaggerated use of these technologies. Basically, it attempts to analyze how this could lead to a triumph of a new aphasic culture: a culture without words, in which the deceptive "hyperrealism" of the ubiquitous Image implies in an iconocratic and iconophagical destruction of verbal language as a mediator, not only of the teaching-learning process, but also of the student-subject relationship with himself and with others. Based on the process of responsibly facing up to post-modern circumstances, what is under discussion here is the rising use of a kind of education spectacle, of education reduced to a mere (consumerist) Imitation of itself, and the loss of words as a vehicle for thought capable of signaling distances with respect to the normalizing diagrams of the new (Disciplinary) Capitalism of Networks and the (Global) Culture of Fear.
Sin negar las incuestionables aportaciones metodológicas que pueden representar las TIC - en el contexto de adaptación de la Enseñanza a los cambios históricos que están teniendo lugar-, esta comunicación pretende ser una invitación a la reflexión autocrÃtica de las posibles consecuencias sociocognitivas de determinado uso "abusivo" de las mismas. Básicamente, se trata de analizar el modo en que ello podrÃa derivar en el triunfo de una nueva cultura afásica: una cultura sin palabras, donde el "hiperrealismo" engañoso de la Imagen omnipresente deviene una destrucción (iconocrática e iconofágica) del lenguaje verbal como mediador no sólo del proceso de enseñanza-aprendizaje, sino de las relaciones del sujeto-alumno consigo mismo y con los demás. Desde el afrontamiento responsable de la situación posmoderna, lo que aquà se cuestiona, en definitiva, es la implantación creciente de una especie de enseñanza-espectáculo, de una enseñanza reducida al mero Simulacro (consumista) de sÃ, en la pérdida de la Palabra como vehÃculo de un pensamiento capaz de marcar distancias con respecto a los diagramas normalizadores del nuevo Capitalismo (Disciplinario) de Redes y la Cultura (Global) del Miedo.