O artigo discute a constituição da identidade do médico tendo como pontos de partida sua escolha e formação profissionais. A partir da experiência das autoras no ensino médico, em especial na disciplina de Psicologia Médica, e da literatura na área são enfocadas: a idealização do papel do médico, as motivações conscientes e inconscientes na opção profissional, as dificuldades dos primeiros anos na escola médica, o inÃcio das atividades didáticas no hospital e os mecanismos psicológicos defensivos acionados no contato com pacientes. É muito importante que as Escolas Médicas e seus professores tenham conhecimento desses aspectos, devendo preocupar-se não apenas com questões curriculares e pedagógicas, mas também com o modelo de relação professor-aluno, considerando o seu papel fundamental na formação da identidade médica.
The article discusses the development of the physician's identify, starting with professional choice and education. Based on the authors' experience in medical education, especially in the discipline of Medical Psychology, as well as on the literature in this area, certain elements are discussed, such as: the idealization of the physician's role, the conscious and unconscious motivations behind the choice of a profession, the difficulties in the first years of Medical School, the beginning of didactic activities in the hospital and the psychological defensive mechanisms triggered by contact with patients. It is essential that medical Schools and their professors be aware of these aspects. They should not only be concerned with curricular and pedagogical issues, but also pay special attention to the teacher-student relationship, given its fundamental role in the establishment of a medical identity.
El articulo discute la constitución de la identidad del medico teniendo como puntos de partida la elección y formación profesionales. A partir de la experiencia de las autoras en la enseñanza medica, especialmente en la disciplina de SicologÃa Médica y de la literatura del área son enfocados: la idealización del papel medico, las motivaciones conscientes y inconscientes de la opción profesional, las dificultades de los primeros años en la escuela medica, el inicio de las actividades didácticas en el hospital y los mecanismos sicológicos defensivos accionados en el contacto con los pacientes. Es muy importante que las Escuelas Medicas y sus profesores tengan conocimiento de estos aspectos, y se preocupen no solo con las cuestiones curriculares y pedagógicas sino también con el modelo de relación profesor-alumno, considerando su papel fundamental en la formación de la identidad médica.