Este artigo faz uso de alguns marcos teóricos da teoria da cidade para repensar a trajetória de BrasÃlia nos primeiros anos após sua inauguração, em 1960. Inicialmente, realiza-se uma discussão, em termos de seu processo de marginalização urbana e suas consequências em termos do surgimento, de locais informais de comércio. Em seguida, enquanto referencial empÃrico, recorre-se à trajetória da cidade de Ceilândia – DF, como consequência da rápida transformação da paisagem urbana de BrasÃlia, a partir dos anos de 70. Além disso, será discutido o surgimento de espaços de sociabilidade de atores polÃticos que enfrentam a exclusão da cidade moderna a partir da redefinição de práticas solidárias tradicionais como mercado de trocas e feiras livres, como o caso da Feira do Rolo, um mercado que, em relação a outros centros comercias, oferece ao consumidor produtos diversos a preços acessÃveis. Nesse contexto, a feira constitui simultaneamente uma alternativa comercial para uma população pobre e uma parte da significativa memória coletiva da cidade, um patrimônio imaterial redefinido permanentemente por seus habitantes.
This article makes use of some theoretical landmarks of the theory of the city to after rethink the trajectory of Brasilia in the first years its inauguration in 1960. Initially, a quarrel is become fulfilled, in terms of its process of urban segregation and its consequences in terms of the sprouting , of informal places of commerce. After that, while empiric reference, appeals itself the trajectory of the city of Ceilândia – DF, as consequence of the fast transformation of the urban landscape of BrasÃlia. Furthermore, the sprouting of spaces of sociability of actors will be argued insurgent citizens who faces the exclusion of the modern city from the redefinition of practical solidarity as free market of exchanges and fairs as the case of the Feira do Rolo, a kind of flea market, that in relation to other markets, offers to the consumer many products for cheaper prices. Consequently, the fair simultaneously constitutes a commercial alternative for a working class community; and one has left of the significant collective memory of the city, an immaterial heritage that has been redefined permanently by its inhabitants.