Medidas de eficiência e retorno de Investimento: um estudo nas distribuidoras de energia elétrica brasileiras com base em Data Envelopment Analysis, Índice de Malmquist e ROI

Revista de Administração da Universidade Federal de Santa Maria - ReA/UFSM

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ISSN: 19834659
Editor Chefe: Clandia Maffini Gomes
Início Publicação: 31/03/2008
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Administração

Medidas de eficiência e retorno de Investimento: um estudo nas distribuidoras de energia elétrica brasileiras com base em Data Envelopment Analysis, Índice de Malmquist e ROI

Ano: 2013 | Volume: 6 | Número: 1
Autores: V. Saurin, A. L. M. Lopes, N. C. A. Costa Júnior, C. A. Gonçalves
Autor Correspondente: V. Saurin | inpeau@inpeau.ufsc.br

Palavras-chave: Índice de Malmquist, Data Envelopment Analysis – DEA, ROI do setor elétrico

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente texto tem como objetivo verificar, em um conjunto de empresas do setor elétrico brasileiro, se existe relação entre o retorno sobre o investimento (ROI) e o conceito de eficiência estimado pela metodologia Data Envelopment Analysis (DEA), bem como avaliar o crescimento de produtividade com base no Índice de Malmquist (Fare et al, 1996). A hipótese é a de que as empresas que obtiveram retorno sobre o investimento mais elevado durante determinado período de tempo são as que empregaram seus recursos de forma eficiente na obtenção de seus produtos (DEA eficientes). O insumo (1) e os produtos (5) do modelo DEA correspondem ao custo operacional (I), à extensão da rede (km), ao número de consumidores e ao mercado faturado de alta, média e baixa tensão, respectivamente. A amostra foi constituída por 31 empresas de distribuição de energia elétrica brasileiras e o período de realização do estudo foi de 2007 a 2009. Calculou-se o índice de Malmquist (M0), representado pela mudança no fator de produtividade total (TFPC), o qual é composto pela evolução da eficiência técnica (EC) e pela mudança na fronteira tecnológica (TC) das empresas. Determinou-se também o ROI para cada período. Calculou-se a correlação entre as variáveis TFPC, TC, EC e Escore do DEA e o ROI no período de 2007 a 2009. Os resultados mostraram uma correlação positiva, porém fraca, entre variação da eficiência e os índices supracitados , negando a hipótese inicial.