O presente artigo procura analisar o posicionamento polÃtico-econômico da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo diante do processo de reestruturação do Estado Brasileiro na década de 1990, e a correspondente inserção do paÃs na nova etapa de acumulação do capital. A principal entidade da fração industrial da burguesia brasileira elabora uma proposta para o “Brasil Modernoâ€, que se baseia no resgate dos pressupostos liberais como conditio sine qua non para o desenvolvimento econômico e social do paÃs. Tais propostas fazem coro com as diretrizes dos organismos burgueses internacionais, explicitadas através do documento intitulado Consenso de Washington, e reafirmam a condição do paÃs como economia periférica e subordinada aos pólos centrais do capitalismo mundial.