AS VEIAS ABERTAS: ACERCA DO DEBATE EM TORNO DE “MUDAR O MUNDO SEM TOMAR O PODER” DE JOHN HOLLOWAY

Aurora (UNESP. Marília)

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ISSN: 1982-8004
Editor Chefe: Agnaldo dos Santos
Início Publicação: 30/11/2007
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Ciência política, Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Filosofia, Área de Estudo: História, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Multidisciplinar

AS VEIAS ABERTAS: ACERCA DO DEBATE EM TORNO DE “MUDAR O MUNDO SEM TOMAR O PODER” DE JOHN HOLLOWAY

Ano: 2009 | Volume: 3 | Número: 1
Autores: DENI IRENEU ALFARO RUBBO
Autor Correspondente: RUBBO, D. I. A. | aurora.revista@gmail.com

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Parte-se de um contexto do tempo presente que concentra todas as forças produtivas e relações de produção sob a órbita da “mundialização do capital” (CHESNAIS, 1996) e, concomitantemente, um período em que a produção simbólica aproxima-se, cada vez mais, nos círculos de produção e reprodução da mercadoria atendendo a definição de Fredric Jameson (2006) de “lógica cultural” do capitalismo ontemporâneo. Nesse contexto, o destaque do livro Mudar o mundo sem tomar o poder de John Holloway tem ocupado um lugar privilegiado, sendo debatido por muitos pensadores, no interior do marxismo contemporâneo. Nossa hipótese é que a exposição de Holloway seria um exemplo de uma teoria “eclética” alimentando o descompasso entre texto e contexto que, conseqüentemente, vem empobrecer os contextos dos debates teóricos discutidos pelo autor. Almeja-se ilustrar e confrontar algumas insuficiências teóricas e práticas do autor, demonstradas pelo alinhamento dos argumentos de Daniel Bensaïd e Michel Löwy, que vem, além de colocar a pertinência de muitos dos temas de Holloway (por exemplo, a categoria do fetichismo), demonstrar uma fratura (principalmente no âmbito político, histórico e prático) entre texto e contexto que percorre na obra aludida. Procurar-se-á atribuir às características que estruturam a ossatura teórica de Holloway e as possíveis diferenças interpretativas pela ótica dos dois autores assinalados.