Problemática Ambiental dos Rios Urbanos: Vulnerabilidades e Riscos nas Margens do Riacho da Prata na Cidade de Lajedo-PE

Revista Brasileira de Geografia Física

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Início Publicação: 30/04/2008
Periodicidade: Bimestral
Área de Estudo: Multidisciplinar

Problemática Ambiental dos Rios Urbanos: Vulnerabilidades e Riscos nas Margens do Riacho da Prata na Cidade de Lajedo-PE

Ano: 2012 | Volume: 5 | Número: 3
Autores: J. C. F. da Silva, C. C. dos Santos
Autor Correspondente: J. C. F. da Silva | juliocesar.felix@hotmail.com

Palavras-chave: Problemática ambiental, Rios urbanos, Riacho da Prata, Vulnerabilidade, Risco Ambiental.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A produção do espaço urbano em bacias hidrográficas constitui a problemática ambiental dos rios urbanos, já que os rios são negados pela expansão da malha urbana na medida em que suas margens são ocupadas arbitrariamente. Trata-se de um tema de interesse para os pesquisadores que se dedicam ao estudo da urbanização, processo que quase sempre é marcado por sérios problemas ambientais. Diante d
esse contexto, a ideia desta pesquisa é analisar a problemática ambiental urbana decorrente da ocupação irregular das margens do Riacho da Prata, visando identificar sua origem, as áreas de vulnerabilidade socioambiental e os possíveis riscos ambientais para moradores ribeirinhos da cidade de
Lajedo – PE. Esta pesquisa parte de um viés crítico dialético, através da pesquisa documental, bibliográfica, histórica e de campo. Ao final da pesquisa constatou-se que o Riacho da Prata foi negado pelo processo de crescimento urbano alavancado desde a década de 1960, e por isso se encontra sem vegetação ciliar, assoreado e poluído. Enquanto a população residente em suas margens, isto é, em áreas de risco ambiental, onde desenvolve diversas práticas sócio-espaciais que degradam o rio, e que ao mesmo tempo podem comprometê-las nos que se refere à saúde: são elas: criação de animais, crianças brincando nas margens do rio, acúmulo de lixo nas margens e/ou no leito do rio, dentre outras. Além disso, percebeu-se que as comunidades mais pobres são mais vulneráveis aos riscos ambientais, tanto pela escassez de infra-estrutura básica, como pela menor capacidade de se proteger contra algum desastre, como uma inundação.