O presente trabalho possui o condão de examinar, pormenorizadamente, os conceitos
desenvolvidos por Douglas Darnall e Richard Gardner atinentes, respectivamente, Ã
Alienação Parental (AP) e à SÃndrome da Alienação Parental (SAP), problemas ensejados
pelos litÃgios causados na ruptura do âmbito familiar, que vêm ganhando exacerbada projeção
na atualidade. Ademais, propõe apresentar as principais diferenças existentes entre os dois
temas supracitados, e analisar suas repercussões no âmbito brasileiro, destrinchando a
proteção constitucional dada à s maiores vÃtimas desses fenômenos: as crianças e os
adolescentes. Destarte, intencionando estudar o processo de programação psicológica da
criança realizado por um dos seus genitores, a Alienação Parental, foram averiguadas as
estruturas históricas da instituição familiar e os institutos do divórcio e guarda unilateral e
compartilhada. Por fim, destaca-se no trabalho, ainda, a interpretação da Lei nº 12.318, de 26
de agosto de 2010, isto é, a tipificação da Alienação Parental no Brasil, apresentando seu
contexto histórico, as suas benesses à s famÃlias brasileiras e as consequências aos alienadores,
possibilitando uma nova leitura amparada numa reflexão interdisciplinar entre o Direito e a
Psicologia.