ENTRE A VANGUARDA DA METALINGUAGEM E A METALINGUAGEM DA VANGUARDA: A IMAGÍSTICA PICTÓRICA NA POESIA VISUAL DE JOÃO CABRAL DE MELO NETO

Revista Ecos

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ISSN: 23163933
Editor Chefe: Agnaldo Rodrigues da Silva
Início Publicação: 31/12/2003
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Letras

ENTRE A VANGUARDA DA METALINGUAGEM E A METALINGUAGEM DA VANGUARDA: A IMAGÍSTICA PICTÓRICA NA POESIA VISUAL DE JOÃO CABRAL DE MELO NETO

Ano: 2013 | Volume: 15 | Número: 2
Autores: Rosângela Queiroz
Autor Correspondente: R. Queiroz | rosangelamsdequeiroz@gmail.com

Palavras-chave: Construtivismo cabralino; metalinguagem; pintura; transtextualidade; poesia visual.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo reflete sobre o consistente diálogo transtextual que a poesia eminentemente metalinguística de João Cabral de Melo Neto trava, desde a sua constituição, com a pintura, atribuindo a esta arte visual o status de influência mais pontual sobre o construtivismo cabralino já em seus primórdios. Empenhado na elaboração de uma dicção poética capaz da maior aproximação possível entre signo e imagem, João Cabral comumente situava a representação na confluência entre linguagens, adaptando recursos, técnicas e soluções estéticas. A constância com que buscou traçar paralelos entre a pintura e a poesia sugere a importância que o poeta pernambucano conferia à visualidade no poema, característica que marcou de forma peculiar o seu trabalho de linguagem em todas as suas fases.