NAS TEIAS DA CRIAÇÃO ISAAQUIANA

Revista Ecos

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Editor Chefe: Agnaldo Rodrigues da Silva
Início Publicação: 31/12/2003
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Letras

NAS TEIAS DA CRIAÇÃO ISAAQUIANA

Ano: 2013 | Volume: 14 | Número: 1
Autores: Francisca de Lourdes Souza Louro
Autor Correspondente: F. L. S. Louro | lourdeslouro@yahoo.com.br

Palavras-chave: Poesia. Teia. Palavras. Leitor. Intertextualidade.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O poema, A teia, de Isaac Ramos, despertou interesse logo que foi lido. A presença das palavras, a disposição dos sentidos, as possibilidades do encontro do que está escondido, fez-me trilhar nas malhas da teia enredada da poesia. O caso de Isaac Ramos, por exemplo, é diferente. Não só escreve bem, como escreve com elegância o mundo dos sentidos que a poesia pode evocar. Utiliza o verbo inicial de forma imperativa e evocativa e tem função de efeito, além do tom que, por todo texto, faz proliferar vozes interiores de outros poetas já narradas em tempos ilhas. Recorre aos elementos homéricos, franceses, e mais, o arguto poeta, cria palavra como a que é muito original: empoeme. Com esta palavra o tema apresenta-se com uma noção nova que, igualmente aparece nas poesias antigas. Como em Camões? Em Pessoa? Tantos. Olhar a poesia de Ramos “em janelas de palavras”, é olhar o céu verbal que se povoa sem cessar de novos astros, o mundo poético, com os olhos voltados para o mundo que só se mostra em palavras: a poesia.



Resumo Inglês:

The poem, A Teia, From Isaac Ramos, created a extraordinary expectation at the moment it was read. The presence of words, the meanings, the possibilities of something that is the o meet, written in a way that the meanings really show us how elegantly the poem tells us. It uses the verbs tense in the imperative form which causes strong effect, besides the tone that, throughout the time, spreads the utter voices of other poets already spoken in other times. It Homeric and French elements, thus the poet create words as noted the original text. With that word, the theme presents a new notion which is also in old poems. As in Camões? As in Pessoa? Many others. Observing the põemof Ramos “em janelas de palavras”, is like observing a Sky verbally inhabited with news stars, a poetic world, with eyes staring a world that can only be shown by words: poetry.