Universalismo e o relativismo: a mutilação genital feminina e o diálogo intercultural dos direitos humanos

Pensar - Revista de Ciências Jurídicas

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ISSN: 2317-2150
Editor Chefe: Gustavo Raposo Pereira Feitosa
Início Publicação: 31/12/1991
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Direito

Universalismo e o relativismo: a mutilação genital feminina e o diálogo intercultural dos direitos humanos

Ano: 2015 | Volume: 20 | Número: 1
Autores: Camilla Guedes Pereira Pitanga Santos, José Ernesto Pimentel Filho
Autor Correspondente: Camilla Guedes Pereira Pitanga Santos | milapitanga@hotmail.com

Palavras-chave: África. Ásia. Mutilação Genital Feminina. Gênero e Direito. Educação.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente estudo enfoca a questão da mutilação genital feminina dentro das visões do universalismo e do relativismo cultural. Como tal prática cultural pode ser compreendida ou refutada dentro da lógica dos direitos humanos e da proteção à dignidade humana? Para o desenvolvimento argumentativo, levamos em conta a hermenêutica diatópica e o diálogo intercultural. Essas ideias surgem como alternativas para um pensamento que vise buscar uma
ressignificação das políticas em favor da dignidade feminina sem renunciar à identidade cultural. Isso implica na afirmação da necessidade de educação e de visibilidade relativa à violência contra à mulher.



Resumo Inglês:

The present paper focuses on Female Genital Mutilation regarding to the debate on universalism versus cultural relativism. How does such a cultural behavior would be understood or refused within the rationale of Human Rights and Dignity of the Human Being? In the arguments we consider the diatopical hermeneutics and the concept of intercultural dialogue. These ideas emerge as alternatives to a way of thinking with regards to seeking a redefinition of policies in favor to women dignity without giving up cultural identities. We are still affirming the women’s protection which has to face the internal challenges in cultural realities where FGM is used. It does affirm the necessity of education and always put in visibility everything related to violence against women.