MÉDICOS E FRADES PELOS CAMINHOS DE GOIÁS

DESAFIOS: Revista Interdisciplinar da Universidade Federal do Tocantins

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ISSN: 2359-3652
Editor Chefe: Adriano Machado Oliveira
Início Publicação: 30/11/2014
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Multidisciplinar

MÉDICOS E FRADES PELOS CAMINHOS DE GOIÁS

Ano: 2014 | Volume: 1 | Número: 1
Autores: Vera Lucia Caixeta
Autor Correspondente: V.L. Caixeta | caixeta@uol.com.br

Palavras-chave: Médicos, Frades, Goiás.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente artigo tem por objetivo analisar o cotidiano das viagens de médicos e frades pelo
antigo norte de Goiás, entre 1883-1912. No momento em que instituições médicas e religiosas
enviavam seus mais renomados representantes para o interior do Brasil, as narrativas de Artur
Neiva e Belisário Penna (médicos/cientistas da Fundação Oswaldo Cruz) e dos frades
dominicanos revelam a diversidade que constitui os brasileiros e as dificuldades enfrentadas
pelos viajantes nos caminhos de Goiás. A partir da utilização de autores da história e da
sociologia discutimos, inicialmente, os “caminhos” da pesquisa, ou seja, como transformar os
restos do passado em documentos e analisá-los com propriedade. Concluimos que o olhar do
narrador está marcado pelo seu tempo e pelo seu “lugar de fala”, mais precisamente, pelas
instituições que ajudaram a organizar as viagens e legitimaram suas publicações.



Resumo Inglês:

This study aims to analyze the daily trips of doctors and friars by former northern Goiás,
between 1883-1912. At that moment religious and medical institutions sent their most
renowned representatives to the interior of Brazil, the narratives of Arthur Neiva and Penna
Belisario (doctors / scientists of the Oswaldo Cruz Foundation) and the Dominican friars
reveal the diversity that makes the Brazilians and the difficulties faced by travelers in the
ways of Goiás based on the authors use of the history and sociology discussed initially, the
"paths" of the research, ie, how to transform the remains of past documents and analyze them
properly. We conclude that the gaze of the narrator is marked by its time and its "place of
speech", more precisely, by the institutions that helped organize the trips and legitimized their
publications.