Composição florística do componente arbustivo-arbóreo em dois trechos de floresta estacional semidecidual na Mata do Paraíso, Viçosa, MG

Revista Agrogeoambiental

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ISSN: 23161817
Editor Chefe: Saul Jorge Pinto de Carvalho
Início Publicação: 31/03/2009
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Ciências Agrárias, Área de Estudo: Multidisciplinar

Composição florística do componente arbustivo-arbóreo em dois trechos de floresta estacional semidecidual na Mata do Paraíso, Viçosa, MG

Ano: 2013 | Volume: 5 | Número: 2
Autores: Sheila Isabel do Carmo Pinto, Sebastião Venâncio Martins, Bruno da Silva Moretti
Autor Correspondente: Sheila Isabel do Carmo Pinto | sheila.isabel@ifmg.edu.br

Palavras-chave: Sucessão ecológica. Levantamento florístico. Grupos ecológicos.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

É grande a demanda por estudos ecológicos em florestas que possam embasar trabalhos de recuperação e conservação da biodiversidade. Entre esses estudos, primordialmente está o levantamento da flora. Nesse sentido, realizou-se o estudo das variações florísticas do componente arbustivo-arbóreo em dois trechos de Floresta Estacional Semidecidual, floresta inicial e floresta madura, situados na Reserva Florestal Mata do Paraíso, em Viçosa, Minas Gerais. As espécies arbóreo-arbustivas foram amostradas dentro de 20 parcelas de 10 x 30 m, 10 parcelas em cada trecho de floresta, sendo considerados apenas os indivíduos com diâmetro a 1,30 m do solo (DAP)  4,8 cm. Na floresta inicial foram amostradas 55 espécies pertencentes a 47 gêneros e 27 famílias. A família com maior riqueza florística foi Fabaceae, com 10 espécies (18%), seguida de Euphorbiaceae (cinco espécies; 9%), Annonaceae, Lauraceae, Meliaceae e Salicaceae (três espécies; 6%). Na floresta madura foram amostradas 78 espécies distribuídas em 62 gêneros e 31 famílias. A família com maior riqueza florística foi Fabaceae, com 13 espécies (17%), seguida de Lauraceae e Myrtaceae (seis espécies; 8%), Euphorbiaceae, Sapindaceae e Salicaceae (cinco espécies; 6%), Annonaceae e Meliaceae (quatro espécies, 5%), Rubiaceae e Moraceae (três espécies; 4%). O grupo ecológico que mais se destacou nos dois trechos de floresta foi o das secundárias iniciais, seguido pelas secundárias tardias na floresta madura e pelas pioneiras na floresta inicial. A variabilidade na composição florística e na proporção de espécies em cada grupo ecológico foi resultante das variações na intensidade da ação antrópica nestas florestas e do tempo de regeneração florestal.



Resumo Inglês:

It is great the demand for ecological studies in forests that can support recovery efforts and
biodiversity conservation. Flora survey is primarily among these studies. Accordingly, there was the
study of the floristic variation of woody component in two stretches of semideciduous forest, called in
this study initial forest and mature forest, located in the Forest Reserve Mata do Paraíso, in Viçosa,
Minas Gerais. The tree species were sampled in 20 plots of 10 x 30 m, 10 plots in each forest stand,
s being considered only individuals with a diameter at 1.30m (DAP) ³ 4.8 cm. In the initial forest
were sampled 55 species belonging to 47 genera and 27 families. The family with the highest richness
of species were Fabaceae with 10 species (18%), followed by Euphorbiaceae (five species; 9%), Annonaceae, Lauraceae, Meliaceae and Salicaceae (three species; 6%). In the mature forest were
sampled 78 species in 62 genera and 31 families. The family with the highest richness of species
were Fabaceae with 13 species (17%), followed by Lauraceae and Myrtaceae (six species; 8%), Euphorbiaceae, Sapindaceae and Salicaceae (five species; 6%), Annonaceae and Meliaceae (four species;
5%), Rubiaceae and Moraceae (three species; 4%). The ecological group that stood out in two sections of the secondary forest was the initial one, followed by late successional forest and mature forest in the pioneering stages. The variability in floristic composition and proportion of species in each ecological group was resulting from variations in the intensity of human activities in these forests
and forest regeneration time.