Foi implantada uma horta orgânica de ervas medicinais na comunidade da Barra (Muriaé, MG) com o bjetivo de inclusão social de pessoas carentes ao permitir acesso ao tratamento por fitoterapia. O inÃcio das atividades foi em janeiro de 2006, com a escolha das espécies, obtenção de mudas e instalação da horta. As 40 espécies selecionadas, sob manejo agroecológico, eram indicadas com terapêutica aos 25 principais problemas de saúde levantados na comunidade. O formato didático da horta, representando o corpo humano, serviu como referência à s indicações de uso de cada espécie. A horta foi mantida até meados de 2012 na Barra e transferida ao IFMURIAÉ, em área de cultivo agroecológico, no Bairro Sofoco, onde se realizam as práticas do curso de técnico em agroecologia. A comunidade da Barra auxiliou desde as primeiras ações, sendo atuante na colheita das plantas medicinais. As plantas coletadas foram levadas a sala anexa à Paróquia local onde se realizou o processamento pós-colheita e o preparo de fitoterápicos. A dispensação dos preparados foi em outra sala cedida pela Paróquia. As formas fitoterápicas disponibilizadas à população foram de uso interno (erva seca, tintura, xarope) e externo (creme, gel, pomada), sendo as mais procuradas: gel, tintura e xarope. De 2006 a 2012 foram 32.400 atendimentos, média de 385 pessoas/mês. O sucesso do projeto se reflete no aumento do número de espécies utilizadas, passando de 40 espécies em 2006 para 170 espécies em 2012, dentre elas: alecrim de jardim (Rosmarinus officinalis), alfavaca (Ocimum basilicum), amora (Morus alba), arnica brasileira (Solidago microglossa), calêndula (Calendula officinalis), camomila (Matricaria chamomilla), capim gordura (Melinis minutiflora), cavalinha (Equisetum arvense), chapéu-de-couro (Echinodorus grandiflorus) e espinheira santa (Maytenus aquifolium).
The implantation of an organic garden of medicinal herbs had as objective at social inclusion
of poor people in the community of Barra (Muriaé / MG) to permit access to treatment of diseases
through herbal medicine. Initially there was the selection of the species, obtaining seedlings and installation
of the garden. The 40 selected species under agroecological management, were indicated as
therapy to 25 major health problems raised in the community. The didactic format of the garden, representing
the human body, served as a reference to the indications for use of each species. The community
was involved in the project from the start, being active in providing matrices and harvesting of
medicinal herbs. The post-harvest processing, preparation and dispensation of the of phytotherapics
occurred in dependencies of the local parish. The forms are available herbal internal use (dried herb,
tincture, syrup) and topical (cream, gel, ointment), being the most searched: gel, tincture and syrup.
The success of this project is reflected in the increasing number of species used, from 40 species in
2006 to 170 species in 2012, including: garden rosemary (Rosmarinus officinalis), basil (Ocimum
basilicum), mulberry (Morus alba), arnica Brazilian (Solidago microglossa), calendula (Calendula
officinalis), chamomile (Matricaria chamomilla), grass (Melinis minutiflora), horsetail (Equisetum
arvense), hat-in-leather (Echinodorus grandiflorus) and espinheira santa (Maytenus aquifolium). Organic
production of medicinal herbs, from 2006 to 2012, allowed the social inclusion of poor people,
counted by 32,400 attendances, an average of 385 people / month.