Problematização, nos estudos da comunicação, dos movimentos a-semióticos e incomunicáveis da sensação que atravessam a imagem do pensamento. É notável a insuficiência da linguagem como um universo de representação que se limita a estabelecer em nossas idéias as mesmas distinções que percebemos haver entre objetos e relações. Antes de se pensar em objeto, em intersubjetividade ou em fenômenos da comunicação, por exemplo, cabe imaginar o pensamento como um “transdutor†entre imagens, performances de memórias, regimes de signos e virtualidades. Por fim, é preciso repensar o pensamento da comunicação para além dos processos comunicacionais ou semiósicos, pois são os encontros com devires incomunicáveis, com o paradoxo, que nos movem e nos “forçam†a pensar criativamente.