O artigo aborda o contexto atual da polÃtica de formação profissional no Brasil. Parte da consideração de que as reformas atuais na Educação Profissional são determinadas pela recomposição burguesa para restabelecer suas bases de acumulação capital corroÃdas pela crise estrutural do capitalismo. Nesse aspecto, aponta que a Educação Profissional assume dupla função: gerar capital humano necessário ao aumento de produtividade e competitividade das empresas e construir o consenso em torno da naturalização das condições excludentes do mercado de trabalho e da individualização da responsabilidade pelo mérito ou fracasso do trabalhador no mercado de trabalho.