Este artigo analisa os discursos pedagógicos voltados à conformação de hábitos e valores comportamentais presentes nos jornais da Parahyba do Norte, na Primeira República. Parte-se da premissa de que o fenômeno educacional não se limita à escola, mas se encontra difundido na sociedade. Logo, consideram-se como dotados de viés educativo, impressos que não se direcionam estritamente ao público escolar. Empreende-se, pois, uma reflexão histórica sobre a construção da mulher como pedagoga da nação. Para tal intento, dialoga-se com a Nova História, a qual propõe repensar os conceitos de leitura e de assimilação dos discursos construÃdos. Trata-se de problematizar as formas de ler e os modos de arquitetar uma Parahyba saudável e educada.