Neste artigo, temos por objetivo analisar as relações e condições de trabalho das/os profissionais da saúde atuantes no HRCR, especialmente no ano de 2020, no contexto de pandemia instaurada pela Covid-19. Para tanto, do ponto de vista metodológico, realizamos uma pesquisa quanti-qualitativa, recorrendo à revisão de literatura, pesquisa documental e empírica, a partir da aplicação de 123 questionários eletrônicos com perguntas fechadas. Dentre as conclusões alcançadas, constatamos que a precarização do trabalho, em suas múltiplas expressões, tem impactado fortemente os trabalhadores do HRCR, considerando elementos como a fragilidade dos contratos de trabalho (com 46,63% de trabalhadoras/es submetidas/os a contratos bastante precários), a intensificação das atividades desenvolvidas (registrada por 94,3% trabalhadores) e ainda os rebatimentos na saúde mental, de que é expressivo, no estudo, o fato de 75,2% trabalhadores, registrarem o sentimento de ansiedade.
In this article, we aim to analyze the working relationships and conditions of healthcare professionals working at the HRCR, especially in 2020, amid the COVID-19 pandemic. To this end, from a methodological perspective, we conducted quantitative and qualitative research, using a literature review, documentary research, and empirical research, based on the application of 123 electronic questionnaires with closed-ended questions. Among the conclusions reached, we found that the precariousness of work, in its multiple expressions, has strongly impacted HRCR workers, considering factors such as the fragility of employment contracts (with 46.63% of workers subjected to very precarious contracts), the intensification of workloads (reported by 94.3% of workers), and the impact on mental health, particularly in the study, with 75.2% of workers reporting feelings of anxiety.