Na Itália, não há no ordenamento jurídico remédio preventivo e compensativo dos prejuízos sofridos no cárcere. Dessa forma, o CSM atribuiu competência ao magistrado de vigilância para avaliar o ressarcimento dos prejuízos, mas apenas quando é atual. Nos outros casos, a competência recairia sobre o Tribunal Ordinário. Ocorre que isso limitou a competência do magistrado de vigilância e consequentemente a possibilidade dos detentos receberem o ressarcimento dos danos. Nesse contexto, o presente artigo explora no primeiro capitulo a interpretação literal da tese do CSM, no segundo a explicação das razões da repartição de competência do art. 35- TER, no terceiro a interpretação do recurso da CEDU referente ao art. 35 – TER e, no quarto, e último, a questão do significado da expressão “prejuízo atual”. A conclusão é que o argumento da CSM tornaria o recurso ineficaz para muitas vitimas da detenção indevida. Ou seja, de acordo com a própria corte EDU recursos como este em análise devem ser disponíveis e adequados, sob pena de não terem a eficácia desejada e a acessibilidade.
In Italy, there is no legal remedy in the legal system to compensate for losses suffered in prison. In this way, the CSM assigned the magistrate the competence to evaluate the compensation of damages, but only when it is current. In other cases, jurisdiction would lie with the ordinary court. This has limited the competence of the supervising magistrate and consequently the possibility of the inmates receiving reimbursement of damages. In this context, this article explores in the first chapter the literal interpretation of the CSM thesis, in the second the explanation of the reasons for the division of competence of art. 35- TER, in the third the interpretation of the CEDU appeal regarding art. 35 - TER and, in the fourth, and last, the question of the meaning of the term "current prejudice". The conclusion is that CSM's argument would render the appeal ineffective for many victims of misappropriation. That is, according to EDU's own court resources such as this under review should be available and appropriate, otherwise they will not have the desired effectiveness and affordability.
In Italia non esiste un rimedio preventivo e compensativo nel sistema giudiziario per pregiudizio del carcere. Pertanto, il CSM ha assegnato al magistrato di sorveglianza la giurisdizione per valutare la compensazione, ma solo quando la lesione è attuale. In altri casi, la giurisdizione ricade sul Tribunale Ordinario. Succede che ciò limita la competenza del magistrato di sorveglianza e di conseguenza la possibilità che i detenuti ricevano il risarcimento dei danni. In questo contesto, l’ articolo esplora nel primo capitolo l'interpretazione letterale della tesi di CSM, nel secondo la spiegazione delle ragioni della divisione della competenza dell'arte. 35 TER, nel terzo l'interpretazione del CEDU relativo all'art. 35 - TER e nel quarto, e ultimo, la questione del significato del termine "pregiudizio attuale". La conclusione è che l'argomentazione del CSM renderebbe l'appello inefficace per molte vittime di appropriazione indebita. Cioè, secondo la própria Corte EDU, ricorsi come questi in esame dovrebbero essere disponibili e adeguati, altrimenti non avranno l'efficacia e l'accessibilità desiderate.