Este trabalho tensiona as relações que as variantes gênero e sexualidade podem exercer na produção do espaço urbano, mais especificamente como essas relações são percebidas e incluídas – ou não – na elaboração e planejamento de agendas e políticas públicas urbanas, principalmente as habitacionais, através da hipótese de que existe uma demanda específica por habitação social invisibilizada e composta pela população LGBTQI+ (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais, Queer, Intersex e outras), não quantificada nos métodos convencionais de aferição do déficit e, paralelamente, não priorizadas nos principais programas habitacionais brasileiros.