Educação do Campo, das Águas e das Florestas e a Educação Popular em Saúde em tempos de pandemia da Covid-19

Revista Brasileira de Educação do Campo

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ISSN: 25254863
Editor Chefe: Gustavo Cunha de Araujo
Início Publicação: 31/07/2016
Periodicidade: Anual
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Multidisciplinar

Educação do Campo, das Águas e das Florestas e a Educação Popular em Saúde em tempos de pandemia da Covid-19

Ano: 2024 | Volume: 9 | Número: Não se aplica
Autores: M. I. Farias, A. P. de Paula, S. T. V. Onçay
Autor Correspondente: M. I. Farias | mariaisabel.farias@ufpr.br

Palavras-chave: educação do campo, educação popular em saúde, pandemia de Covid-19, políticas públicas, saberes populares.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Diante do contexto da pandemia que assolou o mundo, o texto tem como objeto a relação entre a Educação do Campo e a Educação Popular em Saúde frente às práticas de resistência no enfrentamento da Covid-19, considerando a postura negacionista e de negligência dos governantes do Estado brasileiro, principalmente nos momentos mais graves da doença. Nesse sentido, o objetivo central do estudo foi refletir sobre as consequências da pandemia na Educação do Campo, das Águas e das Florestas e sobre as ações de enfrentamento a partir da Educação Popular em Saúde. Metodologicamente, o artigo tem base em estudos bibliográficos e documentais, além de breve depoimento de uma liderança indígena. As análises apontam que o Estado se ausentou na efetivação de políticas públicas e que ainda há limites na implantação da Política Nacional de Saúde Integral das Populações do Campo, Florestas e Águas; também há necessidade de se ampliar a produção científica sobre Educação do Campo e Educação Popular em Saúde. Como conclusão, observa-se a importância da resistência dos povos do Campo, das Águas e das Florestas e do reconhecimento dos saberes populares no diálogo com o conhecimento científico. 



Resumo Inglês:

Given the context of the pandemic that has ravaged the world, the text's object is the relationship between Peasant Education and Popular Health Education in the face of resistance practices in confronting Covid-19, considering the denialist and negligent stance of Brazilian State government officials, especially in the most serious moments of the disease. In this sense, the central objective of the study was to reflect on the consequences of the pandemic on Peasant Education, as well as Water and Forest Education, and on coping actions based on Popular Health Education. Methodologically, the article is based on bibliographic and documentary studies, in addition to a brief statement from an indigenous leader. The analyses indicate that the State has failed to implement public policies and that there are still limits in the implementation of the National Policy for Comprehensive Health of Populations in the Countryside, Forests and Waters; there is also a need to expand scientific production on Peasant Education and Popular Education in Health. In conclusion, we observe the importance of the resistance of Countryside, Waters and Forests people and the recognition of popular knowledge in dialogue with scientific knowledge.



Resumo Espanhol:

Dado el contexto de pandemia que ha asolado al mundo, el texto tiene como objeto la relación entre la Educación del Campo y la Educación Popular para la Salud frente a las prácticas de resistencia en el enfrentamiento al Covid-19, considerando la postura negacionista y negligente de los funcionarios de gobierno del Estado brasileño, principalmente en los momentos más graves de la enfermedad. En este sentido, el objetivo central del estudio fue reflexionar sobre las consecuencias de la pandemia en la Educación del Campo, Aguas y Forestal y las acciones para combatirla través la Educación Popular para la Salud. Metodológicamente, el artículo se sustenta en estudios bibliográficos, documentales y en un breve enunciado de un líder indígena. Los análisis indican que el Estado no ha implementado políticas públicas y aún existen límites en la implementación de la Política Nacional de Salud Integral de las Poblaciones del Campo, Aguas y Forestal; también es necesario ampliar la producción científica sobre Educación del Campo y Educación Popular en Salud. En conclusión, se observa la importancia de la resistencia de los pueblos del Campo, Aguas y Forestal y el reconocimiento del saber popular en diálogo con el saber científico.