Este artigo trata da Educação do MST em sua relação com o Estado e os organismos multilaterais, sintetizada na política de Educação do Campo. Nossa investigação fundamentou-se na análise dos documentos do MST, do Estado e dos organismos multilaterais, entrevistas e questionários. A partir deste estudo, chegamos à conclusão que o caráter de classe da educação no MST fica subsumido ao consenso que se inicia a partir do I ENERA, focado na luta pela educação centrada na política pública de Educação do Campo, representando um consenso entre frações de classes antagônicas. Apontamos para a necessidade de uma educação da classe trabalhadora, que neste momento se dá com limites e contradições, mas a reconhecemos como necessária para a construção de experiências para um acúmulo de forças futuro.
This article deals with the Education of the MST in its relationship with the State and multilateral organizations, synthesized in the Rural Education Policy. Our research was based on the analysis of the documents of the MST, the State and multilateral organizations, interviews and questionnaires. From this study we come to the conclusion that the class character of education in the MST is subsumed to the consensus that starts from the I ENERA, focused on the struggle for education focused on the public policy of Rural Education, representing a consensus between antagonistic class fractions. We support the need for an education of the working class, which in this moment is given with limits and contradictions, but we recognize it as necessary for the construction of experiences for an accumulation of future forces.
Este artículo trata de la Educación del MST en su relación con el Estado y los organismos multilaterales, sintetizado en la política de Educación Rural. Nuestra investigación se basó en el análisis de los documentos del MST, del Estado y de los organismos multilaterales, entrevistas y cuestionarios. A partir de este estudio llegamos a la conclusión que el carácter de clase de la educación en el MST queda subsumido al consenso que se inicia a partir del I ENERA, enfocado en la lucha por la educación centrada en la política pública de Educación Rural, representando un consenso entre fracciones de clases antagónica. Aponemos para la necesidad de una educación de la clase trabajadora, que en este momento se da con límites y contradicciones, pero la reconocemos como necesaria para la construcción de experiencias para una acumulación de fuerzas futuras.